Ei, você aí!

A gente não esconde.

Não nasci corredor. Não virei corredor.

Estou em construção. Um passo de cada vez e tem dias que pareço aprender a andar, como uma criança. Tropeço centenas de vezes. Mas levanto, repito e tento de novo. 

Quantas vezes for preciso. Somos teimosos.

Não calço o tênis e saio levitando como pode parecer em fotos ou se você passa e me vê. Primeiro sinto o terreno, respiro o lugar, imagino onde quero chegar. Dedilho sonhos.

Por isso você me vê levantando de madrugada, indo dormir na calada da noite, saindo eufórica do trabalho e vidrada em uma planilha de números e dias de semana.

Não é sem determinação e claro, sacrifícios.

Nossas medalhas são de orgulho.

Nossos resultados são de coragem.

E o que nos faz fortes? 

Corredores andam em bandos, duplas, quartetos.

Verdadeira muralha que silencia qualquer multidão.

E segue!

Bons treinos!